Melhor ter, e não precisar... a boia "15", a boia de emergência.
...como em qualquer unidade aérea voltada ao combate anti-submarino, no Primeiro Grupo de Aviação Embarcada usávamos sono-boias para procurar, detectar e identificar submarinos; eram aparatos capazes de captar as ondas sonoras percorrendo o oceano, e de transmiti-las, via radiofrequência, para os P-16 que as lançavam. Estas transmissões eram processadas e interpretadas pelos Operadores Acústicos, das nossas Equipagens de Combate, e poderiam, eventualmente, revelar a presença de um submarino na área que estava sendo vasculhada. Todas as fotos são slides que eu encontrei aqui e acolá, dispersos, salvo a última, que eu escaneei de uma revista.
Pois bem, as boias eram nomeadas numericamente, de acordo com os canais de Frequência Modulada em que foram projetadas para operar, e iam de "1" a "32". As boias número "15", coincidentemente, correspondiam à frequência universal de busca e resgate. Por isso elas eram destinadas a serem disparadas em caso de uma emergência real com os nossos aviões, quando equivaleriam a um localizador de emergência caso o avião fosse forçado a pousar no mar. Ao carregá-las com este uso em mente, sempre as ajustávamos para o maior tempo possível de transmissão, oito horas. Funcionava como um "ELT", destes que existem hoje em quase todos os aviões. Um artifício disponível para "safar a onça" que, de fato, nunca precisou ser empregado de verdade.
Embora seja uma boia 25, as boias 15 eram iguais a ela; o botão branco mais à ESQ era o ajuste do tempo de funcionamento, selecionável entra uma, três e oito horas |
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