Sobre tragédias no mar, e sobre como não se pode acreditar demais no Dorival.
...era o dia 18SET90, e o Minas Gerais havia deixado a Baía da Guanabara há poucas horas. O "Pão de Açúcar" ainda estava discernível na bruma úmida. Eu estava guarnecendo a equipe do Primeiro Grupo de Aviação Embarcada de serviço no convés de voo (Convoo) desde que soou o toque de "guarnecer postos de voo". Perto do meio dia, um pouco mais ou um pouco menos, eu fui rendido para ir almoçar e, antes de deixar o convés de voo pelo talabardão da catapulta, sob a sombra de um P-16, eu fotografei o Super-Puma da Aviação Naval N-7072 decolando do "voo dois". De volta ao convoo aguardando o reinício da atividade aérea, fui até o P-16E 7032 que já estava "espotado" para a decolagem livre, lá à ré, e a bombordo do navio. Sentei na cadeira do copiloto, na direita da cabine (a cadeira do 2P - o piloto, no assento da ESQ, nós chamávamos de 1P), e percebi que uma equipe do convés, orientador e os marujos dos calços e peias, se preparavam para receber um heli