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Duas notas sobre coisas fora de posição nesta foto. A primeira é o Oficial Sinalizador de Pouso (OSP) trabalhando sem que a sua plataforma (lá na DIR da foto) estivesse protegida pelo grande quebra-vento de lona. Aparentemente o equipamento estava lá, só não foi erigido. O navio-guarda, também (à ESQ), não estava na posição de praxe, no momento do recolhimento do P-16.
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...a vida militar é cheia de idas e vindas de autoridades. Inspeções, visitas de cortesia, de planejamento, averiguações in loco de um, ou, outro problema; a lista vai até onde as circunstâncias, as necessidades do serviço e a personalidade das chefias permitir. Seja como for, é o caso revelado por estes negativos de MAI91 quando, ciceroneado pelo comandante do Primeiro Grupo de Aviação Embarcada (Tenente-Coronel Terroso), o Brigadeiro Sobreira foi recebido a bordo do Minas Gerais. O Brigadeiro Sobreira era, ele próprio, um antigo membro do 1º GpAvEmb.
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Por trás do Brig. Sobreira (ESQ) e do TCel. Terroso (D), o Sargento Marcondes olha para a câmera do Sargento J. Cruz. Nesta posição, o avião será reabastecido antes de ser baixado ao hangar. |
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À ESQ, na foto, de óculos escuros, parece ser o futuro comandante do 1º GAE, o TCel. Reale. Reparem que o helicóptero à DIR, mesmo repousando sobre os patins, está peiado com correntes ao convés de voo (convoo). |
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O Brigadeiro Sobreira recebe a continência do comandante do navio. Os "furos" sobre o convés de voo, são pontos de fixação das correntes de peiamento. O convoo era recoberto deles, de maneira que aviões, helicópteros, tratores e o mais que precisasse ser fixado ao convés, poderia sê-lo em qualquer parte.
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A presença de fotos coloridas e P&B se liga ao fato de que, no momento em que eu escaneava os negativos, devo ter optado por fazê-lo diretamente em preto&branco por não ter conseguido lhes devolver alguma cor com os meios convencionais de correção. O envelope que contem estes negativos, e o livro de registros dos serviços dos fotógrafos, creditam as fotos ao sargento J. Cruz, fotógrafo da unidade.
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Nesta imagem, em contraste com a primeira, aparece o quebra-vento da plataforma do OSP, plenamente instalado. Na DIR, o Espelho de Pouso, onde os braços horizontais carregam as lâmpadas azuis de referência, com as quais o piloto precisa manter alinhada a "bolinha"; no topo, as luzes azuis de "corte", que indicam ao piloto o momento de reduzir a potência, fazendo o avião afundar para os cabos de frenagem; nas laterais, arrumadas verticalmente, as luzes vermelhas de "arremetida", que ordena adição de potência e cancelamento do pouso.
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Prezado Thiesen, a pintura do convoo, era "asfáltica"? digo com alguma textura mais aderente? porque na foto é possível ver as soldas das placas.
ResponderExcluir...Gustavo, de fato o convoo era coberto por uma grossa camada "asfáltica". Deixava um acabamento como se fosse uma lixa de grãos gigantes, quase impossível de alguém escorregar... e um inferno se alguém cair, pois seria como uma queda em "areião", como saibro...
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