O venerável Minas Gerais, o fim do 1º GpAvEmb, e "..não, eu não sei de nada...".
...fotos do meu querido Minas Gerais, que eu fiz durante a última comissão no exterior do Primeiro Grupo de Aviação Embarcada, entre 11ABR/09JUN96. A unidade, enquanto "embarcada", para todos os fins práticos, estava muito perto do fim da linha, uma vez que os P-16 seriam desativados em dezembro daquele ano. Na verdade, há tempos não se adquiriam mais materiais de reposição e peças para os aviões, salvo para emergências, ou questões que implicassem em riscos à segurança de voo. Os aviões que continuavam voando serviam-se do que existia ainda no suprimento, e do que seus irmãos já recolhidos ao Hangar do Zeppelin, em Santa Cruz, lhes pudessem fornecer. De fato, para a viagem aos Estados Unidos, só conseguimos levar para bordo os 7034 e 7037.
Seja como for, naquela ocasião o Minas Gerais foi levado a Pensacola, na Florida, depois das manobras e exercícios da CARIBEX, para receber um lote de helicópteros, comprados dos estoques da U. S. Navy. Antes disto, estivemos em Puerto Rico, nossa primeira parada no exterior. Na ocasião, eu ouvi no nosso Brifim, o Brifim Dois, que passaríamos a doze milhas do litoral de Cuba, e por isso, enquanto éramos acompanhados por um "Cutter" da Guarda Costeira americana (USCGC Dauntless, se não me engano), eu fiquei o tempo que eu pude na ilha do Minas, esperando ver algum avião de patrulha, ou, de vigilância cubano, mas tudo em vão.
Bueno, fomos, voltamos, mas, de prosaico, mesmo, foi a visita que recebemos bem mais de um ano depois, quando eu já estava servindo ao S2 do Grupo, de uma comitiva de oficiais do navio, levantando informações sobre a produção e divulgação de um vídeo que foi ao ar, em rede nacional, por força de denúncias de contrabando levado a efeito por tripulantes dos navios da Marinha. Bom, eu só posso falar por mim, e declaro que comprei um "Vídeo-Kassete" de US$ 250,00, bem abaixo dos US$ 500,00 legalmente livres de impostos à época. Eu devo ter pego o recorte de jornal abaixo, com as denúncias, de um periódico que circulava lá pelas dependências do GAE, visto que algum "investigador" (pode-se dizer, também, "engraçadinho") já tinha feito a "identificação" de dois dos "suspeitos", à caneta... curiosa, e inocentemente, como o digno leitor poderá notar da foto a seguir, eu mesmo fiz um registro que poderia ter me incriminado, ou, pelo menos, me transformado em suspeito. Mas, como diria o bom Sargento Schultz: "Eu non fiu nata! Eu non sape ti nata, Herr Corronel!"...
Todas as fotos foram tiradas a partir a partir do cais fronteiro ao "Bayfront Auditorium", onde estava atracado o Minas Gerais, do próprio pier do "Bayfront Auditorium", e de um pequeno mirante de madeira que ficava lá pelo final da "Palafox Avenue", que servia aos que quisessem admirar o atracadouro.
São as famosas fofoqueiras de plantão! Abraços!
ResponderExcluir...elas estão em toda a parte, não é? Abraços, e muito obrigado Arthur...
ExcluirSe traz, "muamba" até hoje... a diferença é que a a Receita vai nos desembarques, pelo menos foi assim quando vim do Haiti...
ResponderExcluir...oi Gustavo, e a experiência (e a história) nos ensina que onde há leis e vigilância, há sempre o desvio, a manifestação da "cultura das transgressões", como diz o título do livro. Principalmente quando ajudada por privilégios e autoridades conferidas por cargos. Muito obrigado pelo apoio de sempre...
ExcluirEu cresci com ele gde amigo da infancia aqui no bairro. Leal parceiro p todas as horas. Foi uma época de ouro. Tista era irmão, amigo leal para todas as horas. Eu frequentava a casa dele e ele a minha. Grades lembranças e saudades. Obrigado a todos pelas palavras sobre o Tista realmente ele é tudo aquilo que esta colocado pelos colegas e amigos. Saudades
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